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2ª edição da Roda de Afrovivência irá celebrar o Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha, em Pedra de Guaratiba

A ação acontece com a mobilização de vários fazedores de cultura negra


23/07/2024 | 21:54


Cheio das bençãos ancestrais, o grupo de feminilidades 'As Padilhas', que parte do Terreiro Oba Labi, promoverá a segunda edição da Roda de Afrovivência, em celebração ao Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha, na Pedra de Guaratiba.



A primeira edição, realizada em 2023, fez a abertura de caminhos em Guaratiba para celebrar a vida das mulheres negras a partir do fazimento das comunidades tradicionais de matriz africana e afro-brasileira.


A ação que aconteceu no espaço público de cultura local, a Arena Chacrinha, foi o pontapé inicial para ações que visibilizassem os fazeres das mulheres negras que são de território ancestral, num movimento de combate ao racismo, incluindo o religioso.


A partir do movimento de políticas afirmativas da gestão da Arena Chacrinha, o grupo As Padilhas pode chegar com a residência Arte-corpo ancestral e com uma série de ações antirracistas, entre elas a celebração do Julho das pretas.


Este ano, a ação acontece com a mobilização de vários fazedores de cultura negra que estão na Arena promovendo arte, e principalmente com o público atendido pelas oficinas e residências, além da comunidade local.


O intuito tanto da gestão da Arena quanto do coletivo Terreiro Oba Labi é ressaltar a importância da cultura local e da promoção de acesso à comunidade negra e periférica, reparando séculos de exclusão. E também mostrar que os territórios fora do centro têm muitas potências culturais.


A atividade deste ano acontecerá no dia 27/07 de 9 às 15h e contará com uma bela programação: teatro , intervenção estética, roda de cuidado, oficina de dança, expositoras e alimentação a valor colaborativo.


O diferencial desta edição fica para a roda de políticas públicas, que contará inclusive com a presença da Comissão de Direitos das Mulheres da ALERJ, bem como as várias instituições locais convidadas para demonstrar seus fazimentos antirracistas.


A prática educativa e formativa é sempre um movimento fundamental para o Terreiro Òbá Labi, pois como afirma Iya Katiuscia de Yemanjá, o intuito das ações dos povos tradicionais sempre são educadores, pois a vivência ensina a prática da liberdade, e pelo princípio comunitário de circularidade dos povos de axé é preciso abrir espaço para muitas fazeres que estão nessa linha de frente do combate ao racismo.


Com a típica alegria dos povos negros, a Arena estará aberta de forma gratuita neste sábado para receber o público. Crianças são mais bem vindas, a atividade é um espaço de todes para a celebração das mulheres negras.


A resistência dos povos tradicionais na Zona Oeste tem sido feita a mãos e com muita política pública consciente e de justiça social.





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