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Depressão

Por: Marcia Luconi

11/07/2023 | 09:13


Parece que nos dias atuais mais e mais a humanidade se depara com uma doença invisível aos olhos humanos, mas dilacerante para quem a sente!


Sim, porque é uma doença que se não é vista em compensação quem a tem , sente como um punhal fincado no peito que mais e mais se aprofunda dentro do ser!




Muitos apontam o dedo para quem tem essa doença, menorizando o que o outro sente, é um grande erro. É uma doença que se inicia devagar e vai tomando conta do ser aos poucos até prostrar totalmente o ser.


Mais porque essa doença chamada depressão, aumenta mais e mais suas vítimas?

A resposta é bem simples. A humanidade aos poucos foi se afastando do simples, dando cada vez mais importância a satisfação de seu ego, aos bens materiais, onde os valores se invertem, passando a valer o tudo pode.


O homem em sua essência nasceu para viver em sociedade, em comunidade, não veio ao mundo para ser só. Mas nesta busca de satisfação pessoal vive só por si, tornando-se extremamente egoísta.


A depressão se inicia de duas formas: a primeira é quando os pilares materiais do ser começa a ruir e ele não encontra entre os de seu convívio nenhum apoio, um a um lhe viram as costas, então ele cai em desespero, ego abalado, sente-se um fracasso. Neste caso, com certeza a Lei Divina lhe deu um basta, para que tenha a oportunidade de se voltar para si mesmo e se reencontrar com os verdadeiros valores da vida, com seu real objetivo, com a sua essência.

A outra forma ou razão da depressão se apresentar é no caso das almas sensíveis que não se adaptam a esta humanidade desprovida de sentimentos mais nobres, de valores reais, onde a demonstração da fé passa a ser piegas ou apenas um enfadonho compromisso para satisfazer a sociedade. Estas almas sensíveis sentem um vazio dentro de si, nada o preenche, seu dia a dia é enfadonho e a necessidade de beber da verdadeira água da vida só aumenta. Sofrem por si e pelos sofrimentos dos outros. Têm uma tendência muito grande de desejar voltar ao Orum. Sentem-se aprisionados a grilhões que a sociedade impõe. Procura um objetivo maior que justifique a existência da vida.


Nos dois casos, o ser perde a vontade de lutar, vive por viver e acaba empreendendo a fuga de si próprio. Infelizmente desde crianças lhes são passados valores errados, através dos exemplos de vida dos próprios pais.

Na espiritualidade muito temos trabalhado para inverter esta situação. Criamos oportunidades para que abram os olhos, as entidades intuem a forma certa de agir, em seu sono levamos o espírito para alertá-lo, instrui-lo, acarinha-lo, mostrando que a luta contra a crueldade do mundo vale a pena.

Aqui, ali, alguns começam a se levantar, mas ainda são poucos perto do número que persiste na inversão de valores, na materialidade e satisfação do ego.


Irmãos voltem-se para o simples, vejam a beleza que existe na simplicidade, sinta a paz dos justos, e comparem com o mundo que vocês vivem.


Voltem-se para dentro de si mesmos, enfrentem seus erros, veja porque os cometeu e quando isso pesa em seu caminhar. Nunca é tarde, faça diferente, se policie, siga os ensinamentos dos Orixás, siga as Leis Divinas. Não esquecendo que sem fraternidade nenhum ato é válido, ajudem e peçam ajuda. Sigam o um é todos e todos somos um. Essa é a vontade de Olorum!

Ensinamento provindo da Mãe de toda a Humanidade, a África!

Acabemos com essa doença!

Tiriri Lonan (Áspargos)

Psic Luconi

19-05-2023




Marcia Luconi - AxéNews

Marcia Luconi

Nascida em 1954, Marcia Luconi é filha de Giordano Luconi e Odette Rosa Gobbi Luconi. Desenvolvida mediunicamente em 1972, no Centro Espírita Caboclo Tupiniquim, da mãe de santo Rosa Xavier. Em 1984 é chamada pelo seu irmão Antônio Luconi (Toni ) para abrir o Centro de Umbanda Caboclo Pena Verde. Com o falecimento de seu irmão foi fechado há oito anos). [+ informações de Marcia Luconi]


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