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Ilê Omolu Oxum irá lançar podcasts sobre “Memórias e Saberes” do candomblé; o primeiro será dia 19

Os episódios serão lançados às sextas-feiras, a partir do dia 19 de maio

15/05/2023 | 17:38


O Ilê Omolu Oxum, tradicional terreiro de candomblé do Rio de Janeiro liderado por Mãe Meninazinha de Oxum, irá lançar no dia 19 de maio de 2023, às 10h, o primeiro de uma série de seis episódios com depoimentos dos integrantes mais antigos de sua comunidade, em formato de podcast, para o projeto Memórias e Saberes. O objetivo deste trabalho é incentivar a troca de conhecimentos tradicionais entre os povos de terreiro; enfrentar e coibir situações de apagamento da memória e saberes das religiões de matriz africana; e promover ações de combate ao racismo e à intolerância religiosa. Os seis episódios dos podcasts percorrem a história do Ilê Omolu Oxum, com as casas que o originaram, no Rio de Janeiro e na Bahia, que se misturam com a própria história do candomblé no Rio.




Os episódios serão lançados às sextas-feiras, a partir do dia 19 de maio, no canal do YouTube – https://www.youtube.com/@ileomoluoxum6662 – e no site do Ilê Omolu Oxum > www.ileomolueoxum.org.


Os temas abordados são: Travessia; Memória viva; A fé; Ubuntu; Alimento para o corpo e espírito; e Liberte Nosso Sagrado.


Os depoimentos na série de podcasts são de Mãe Meninazinha de Oxum, 85 anos e fundadora, em 1968, do Ilê Omolu Oxum; Mãe Nilce de Iansã, coordenadora do Ateliê Obirim Odara, e dos projetos sócio-culturais do Ilê Omolu Oxum; Iyawó de Oxóssi Teobaldo, curador do Museu Memorial Iyá Davina; Obalera de Deus, pesquisador e mestre em filosofia de terreiro, e Helena Theodoro, escritora e ensaísta, com doutorado em Filosofia (Universidade Gama Filho).


Os depoimentos abrangerão a história do candomblé na Baixada Fluminense; a ancestralidade pertencente ao Ilê Omolu Oxum; a Pequena África, no Rio; a luta contra o racismo e a intolerância religiosa; a fé, o culto às divindades; as obrigações litúrgicas no candomblé; o papel político e social das comunidades de terreiro; o poder da comida e ervas na cultura de terreiro, receitas e os melhores alimentos para cada orixá; e o processo de recuperação da memória de terreiro iniciado nos últimos anos: campanha Liberte Nosso Sagrado e o Museu Memorial Iyá Davina.


O projeto Memórias e Saberes nasceu da necessidade de promover o fortalecimento das tradições e preservação da memória dos povos de terreiro. São muitos os conhecimentos que estão contidos dentro das comunidades tradicionais de terreiros, e por terem construções históricas únicas, muitas vezes estas trajetórias se dão por caminhos e aprendizados distintos. Estes saberes ancestrais, mesmo diante de suas especificidades, estão conectados em uma mesma matriz africana.




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