Por: Cibele Martins
28/05/2024 | 14:26
O Candomblé tem sido uma poderosa fonte de resistência e empoderamento para mulheres ao longo da história. Figuras proeminentes destacam-se por sua liderança e sabedoria, fundamentais na preservação e fortalecimento de suas comunidades. Essas mulheres são exemplos de líderes que promoveram as tradições religiosas com incansável dedicação, deixando legados significativos.
Além de seus compromissos espirituais, as mulheres no Candomblé exercem um grande impacto social e econômico. Elas atuam como líderes comunitárias, oferecendo suporte e orientação em assuntos espirituais, sociais, educacionais e de saúde. Seu trabalho é fundamental na manutenção dos terreiros, que servem como centros comunitários com atividades que contribuem para a estrutura (sociocultural) local.
Essas mulheres não apenas preservam tradições, mas também fortalecem as famílias e promovem a cultura afro, destacando a resistência e o empoderamento necessários para as próximas gerações. Ressalto o preparo e comercialização do acaraje em sua importância econômica na estrutura e alicerce de famílias chefiadas por muitas dessas mulheres.
Para além das diversas contribuições as mulheres têm em sua parte responsabilidade pela pavimentação do candomblé em alta relevância e representatividade.
Cibele Martins
Iniciei minha jornada no culto tradicional de candomblé para Oyá, pela nação do Efon, em 2014. Filha do respeitado líder religioso Babalorixa Sr. Michel de Odé e pertencente à hierarquia do Asé Egbe Efon Odé Bilori, localizado no distrito de Terra Preta – Mairiporã/SP. Asé reconhecido e interligado diretamente ao tradicional Ilé Ògún Anaweji Ìgbele Ni Oman, também conhecido como Àse Pantanal, localizado em Duque de Caxias-RJ, sob a diligência religiosa da sacerdotiza Sra. Iya Maria de Xango, a Matriarca da Nação de Efon. [+ informações de Cibele Martins]
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