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Por que usamos penas de ikodidé agbê, alukó e lekéleké no candomblé?

Por: Babalorisá Marcio t’Barú



23/03/2024 | 17:51


Ikodidé, Agbê, Alukó e Lekéleké enfraçam-se numa simbiose única no ritual candomblecista, unindo o espíritual à comunidade do candomblé. Estas penas, longe de serem apenas adornos, representam um elo essencial entre as divindades e a comunidade do candomblé.





Lekéleke , oriunda da garça-vaqueira, figura nos mitos como o pássaro portador da fortuna para orixanlá e sua corte. Esta pena branca personifica a essência dos orixás funfun.


Alukó, extraída ruspolii, revela-se como a pena púrpura que tece prosperidade para olossá, a divindade das águas doces.


A pena azul agbê, proveniente do turaco porphyreplphus, desvela-se como o mensageiro de boa sorte para o olokun, a divindade dos oceanos. Contudo, sua atuação é completa quando em parceira com o alunkó.


Em meio às tradições africanas, o ikodidé, conhecido como odidé, emerge como uma pena vermelha extraída do papagaio-cinzento. Além de representar a realeza, simboliza a fecundação e o poder feminino.


Na tradição africana, as penas desempenham papéis significativos, revelando uma riqueza cultural intricanda. Cada cor e ave têm papel vital nos mitos, rituais e cerimônias, transcendendo a mera estética.




Babalorisá Marcio t’Barú - AxéNews

Babalorisá Marcio t’Barú

Sou babalorisá Marcio t’Barú, filho de Adilson de Ayrá, neto de Henrique de Oxóssi e bisneto de Mãe Meninazinha de Oxum. Axé Casa Branca. Tenho 18 anos de iniciação de do candomblé, fui iniciado pelo babalorixá Josimar t’Oxóssi, no dia 21/07/2005, na rua Pereira de Figueiredo 242 fundos, em Oswaldo Cruz... [+ informações do Babalorisá Marcio t’Barú



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