Por: Babá Sandro Osàlúfòn
20/06/2024 | 20:18
Uma casa de Asé acaba quando a vaidade é maior que a caridade e a humildade.
Uma casa de Asé acaba quando a fofoca e a intriga são maiores que o estudo e a disciplina.
Uma Casa de Asé acaba quando a maledicência fala mais alto que a benevolência.
Uma Casa de Asé acaba quando a atração sexual fala mais alto que a união fraternal.
Uma Casa de Asé acaba quando a higiene física, astral e mental não é rigorosamente observada.
Um Casa de Asé acaba quando as “festas” e “homenagens” são mais importantes e concorridas que os Orôs.
Uma Casa de Asé acaba quando os Elekes, Corais, gargantilhas são mais importantes que o Mokãn.
Uma Casa de Asé acaba quando as cantigas são cantadas sem emoção.
Uma Casa de Asé acaba não porque os Orisás se afastam dos filhos, mas porquê os filhos é que se afastam dos Orisás
Uma Casa de Asé acaba quando se cobra o que NÃO DEVE SER Cobrado.
Uma Casa de Asé acaba quando NÃO SE COBRA o que deve ser cobrado.
Uma Casa de Asé acaba quando a “mágica” substitui a verdadeira Magia.
Uma Casa de Asé acaba quando o “visível” é mais importante que o invisível.
Uma casa Asé acaba quando faltam a ética, o bom-senso e o respeito.
Uma Casa de Asé acaba quando acabam a Fé, o Amor e a Verdade.
Valorize sua casa, valorize seu Asé!!!
Babá Sandro Osàlúfòn
Sou Babá Sandro Osàlúfòn. Formação: Comissário Marítimo e estudande de Nutrição e Dietética. Iniciado no Candomblé na nação N'Angola por Dona Dulcinéia de Dandalunda ( in memória ), filha de Cláudio de Osossí ( in memória ) vulgo Cláudio veneno, filho de Dona Joana Tulemburá ( in memória ), filha do Sr. Ciriaco ( in memória ), migrei para a nação Ketu ( Axé Osumarê ) para casa do Sr. Marcos de Oyá ( in memória) filho do Sr. Paulo da Pavuna ( in memória) filho de mãe Theodora ( in memória), hoje eu pertenço a nação Efón, sou filho do Sr. Michel de Osossí em São Paulo, filho da mãe Maria de Sangô, Asé Pantanal em Duque de Caxias no Rio de Janeiro.
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