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Quartinhas na Umbanda: Revelando o Simbolismo por Trás do Ritual

Por: Mãe Manu da Oxum



30/03/2024 | 11:55


Sou Mãe Manu da Oxum e trago à tona a importância das quartinhas na prática umbandista. Esses pequenos recipientes, dedicados a Exú, Anjo da Guarda, Ibaori e diversas falanges, carregam consigo uma simbologia e ritualística profundas, conforme minha experiência e ensinamentos.




Acredito que há uma alquimia presente nesse ritual, onde a água contida nas quartinhas se torna um veículo de transformação e transmutação energética. Este elemento, ao refletir a essência do ofertante ou médium, não só atrai sua presença, mas também serve como elo com o universo, capaz de influenciar positivamente a vida daqueles que o manipulam com amor e zelo.


Manter uma quartinha com água não é apenas um gesto simbólico, mas uma prática ancestral que demanda respeito e seguimento dos ensinamentos legados pelos mais velhos na religião. Adverto contra a romantização excessiva da intimidade com o Sagrado, lembrando que os mais experientes devem ser sempre reverenciados.


A construção e manutenção das quartinhas seguem rituais específicos, determinados por cada líder espiritual em comunhão com seus guias chefes. É um processo que envolve respeito ao tempo, ao Sagrado e aos mais experientes na religião. Não se trata apenas de adquirir uma quartinha na loja e realizar rituais isoladamente, mas sim de seguir os ensinamentos dos mais velhos e respeitar a tradição.


Em suma, enfatizo a importância do respeito, amor e zelo na manipulação das quartinhas. Não se trata de uma questão de "macumba boa ou má", mas sim de honrar os rituais e tradições da Umbanda com reverência e devoção, conforme minha trajetória e experiência na religião.





Mãe Manu - AxéNews

Mãe Manu

Mãe Manu da Oxum é Bisneta de Pai Nelson que morava no Bairro Boa Esperança e trabalhava com Preto Velho Pai Tomé. Neta espiritual de Mãe Ivonete do Ogum (desencarnada), nordestina, trabalhava nos fundos de sua casa e era costureira. Seus Guias chefes eram o Velho Rei do Congo, Caboclo 7 Flexas, Cigana Carmencita e Cigano Wladimir. [+ informações de Mãe Manu]


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