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Ser Mãe de Santo

Por: Mãe Manu

31/01/2024 | 10:42


Ser Mãe de Santo nos dias de hoje envolve diversas responsabilidades e desafios. Orientar e liderar a instituição religiosa, realizar rituais, preservar tradições e promover a harmonia entre os membros são tarefas desafiadoras. Percebe-se há tempos que os conceitos de moralidade e bons costumes enfraqueceram em nome de uma liberdade confundida com falta extrema de educação.



Muitos valores se perderam, não nas famílias atuais, mas na família virtual que se criou nesta era. Além disso, há o papel crucial na preservação e difusão da cultura afro-brasileira, lidar com questões sociais e apoiar os médiuns em suas necessidades, mantendo um equilíbrio entre espiritualidade e desafios cotidianos.


É um desafio diário fazer com que os médiuns entendam que os Sacerdotes são seres humanos. O sucesso e a prosperidade podem se transformar rapidamente em desconfiança e acusações, especialmente em uma era de críticas instantâneas e exposição nas redes sociais.


Vivemos um boom sacerdotal, resultado da explanação e, às vezes, da violação de fundamentos que devem ser levados a sério. A tentativa de cortar caminhos e encontrar atalhos está longe de passar despercebida pela espiritualidade.


Embora muitas coisas tenham mudado graças a Exú, algumas práticas estão sendo romantizadas, gourmetizadas e precificadas, perdendo a essência das tradições de terreiros com os pés no chão.


Lidar com a gangorra social, estrutural, afetiva, moral e cultural exige um forte equilíbrio emocional. A religião segue a tradição da coletividade, da oralidade e das práticas de terreiros, essenciais e insubstituíveis.


Ser Sacerdote implica em falar e ensinar, mesmo que os filhos só compreendam anos depois a diferença entre "Meu santo não quer" e o orgulho vivido nas paixões pela religião. Existe uma distância significativa entre o imaginável e a realidade. Tempo é tempo, e seguimos fazendo o que nos foi confiado, não copiado por acreditar também ter o chamado.



Mãe Manu - AxéNews

Mãe Manu

Mãe Manu da Oxum é Bisneta de Pai Nelson que morava no Bairro Boa Esperança e trabalhava com Preto Velho Pai Tomé. Neta espiritual de Mãe Ivonete do Ogum (desencarnada), nordestina, trabalhava nos fundos de sua casa e era costureira. Seus Guias chefes eram o Velho Rei do Congo, Caboclo 7 Flexas, Cigana Carmencita e Cigano Wladimir. [+ informações de Mãe Manu]


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