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Tempo de despertar

Por: Yatemy Regina de Tobossy

Foto: Shutterstock

07/03/2023 | 19:15


Olá Caro Leitor, irmão de Fé e Amigo.


Quero primeiro agradecer pelo convite e dizer que estou muito feliz em fazer parte desse grupo AxéNews e aproveitar esse espaço, procurando trazer sempre coisas novas para refletirmos juntos a cada informação.




Então, vamos lá.


Tem um dito que diz "O tempo dá, o tempo tira, o tempo passa e a folha vira"

Então já é tempo de despertar para o que nos espera no futuro em nossas praticas rituais diante dos novos adeptos desta geração com informação internet, e, das mudanças sociais não só no Brasil, mas no Mundo.


Sabemos que neste momento de globalização devemos nos preparar para maiores avanços da humanidade.


Apesar das inúmeras transformações que sofreu ao longo dos anos, o Candomblé ainda pode ser considerado uma religião que guarda um patrimônio étnico-cultural imenso, inclusive nos centros urbanos. A cultura Afro-brasileira, o Candomblé em particular, é sem sombra de dúvidas uma das mais bonitas religiões existentes e resistentes, podemos encontrar nesta cultura resposta para todo tipo de problema e orientação espiritual para os mais variados segmentos da sociedade.


Na vida cotidiana do povo brasileiro, vários aspectos da cultura negra são transmitidos pelos terreiros de candomblé e estão presentes nos hábitos caseiros incorporados a nossa cultura. A percepção e simbolismo das cores, as superstições, a maneira de interpretar os acasos ou de resolver a falta de sorte, desde a linguagem com palavras usuais no português que falamos no Brasil, passando pelas expressões estéticas, roupas e adornos,... Se a identidade é uma referência em torno da qual a pessoa se constitui, a herança africana preservada nos terreiros é uma marca indelével do povo brasileiro que resiste apesar de todas as expropriações e processos de branqueamento e invisibilidade....


Mas, despertemos meus irmãos, a sociedade está se modificando.

Fora do contexto religioso, fica mais difícil ajustar nossos hábitos e costumes a suas verdadeiras origens.


Por mais que busquemos a Justa causa de forma legal sob a bandeira da Intolerância, precisamos de ações de preservação da natureza, o caminho ECOLOGICO e um dos temas de grande relevância para nossas frentes de luta que são amplas.


Essa busca de reconhecimento também traz uma readaptação das ações de nosso Povo de Axé.


Tempo é testemunha de nossos destinos. Vamos refletir nosso tempo e além, porque, sem sonhos, nós não alcançamos nada, sem amor, nós não sentimos nada. Sem um bom Ori nós não somos nada, e sem Vodum, Orixas, Inkices etc.. NÓS não somos nada.


Ye Ye ô.

.Eu vou mas volto. Axe ire o.





Yatemy Regina de Tobossy - AxéNews

Yatemy Regina de Tobossy

Regina Coeli Monteiro Raposo nasceu no Rio de Janeiro, em 17/10/1961. Iniciada há 29 anos, pelas mãos de Gayacu Margarida de Iemanjá, dirigente do Terreiro Zoogodo Bogum Beji Hundo descendente do Terreiro Zoogodo Bogum Male Hundo, em Salvador. Inaugurou seu terreiro em 2017, o Zoogodo Bogum To Ife Ezim Oke Hundo, no Rio de Janeiro, no Bairro de Sepetiba . [+ informações de Yatemy Regina de Tobossy]


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